Nada nos coloca tão frente à vida quanto a morte.
São momentos de emoção intensa onde o pesar, a dor,o silencio nos leva a reflexão inevitável.
E nessa reflexão avaliamos os momentos bem e mau vividos, desse nosso viver junto a quem amamos.
Através das lembranças que vamos vasculhando em nossa mente, passamos por uma anamnese verificando os momentos em que fomos felizes; isso nos traz uma nostalgia, nosso coração se enternece.
Mas ao mesmo tempo lembramo-nos dos maus momentos trazendo a tona um peso maior a nossa dor. Isso machuca muito,fere,adoece.
A tristeza e a dor são recursos da alma para o recolhimento interior do ser, onde busca dentro de si as forças imanentes em seu espirito para auto superação.
Isso faz parte de Leis Naturais, leis de amor inerentes a Criação Divina.
Ermance Dufaux nos diz: "Na escuridão da tristeza existe uma mensagem de libertação".
Mas quando nos interiorizamos ficando fixados nas coisas negativas machucando ainda mais as feridas da alma.Esse estado de contrição significa culpa. E na vida ninguém erra sozinho.Principalmente nas relações.
Quando no luto ficamos extremamente sensibilizados, a tudo que não fizemos ou não pudemos fazer ao nosso ente querido. Até aquilo que ele não quis que fosse feito nos faz sentir em débito, pois penso: - eu poderia ter insistido mais.
Qualquer lembrança traz um peso enorme ao nosso coração gerando um sentimento de pesar.
Por isso é importante para o enlutado falar sobre o que esta sentindo, participar de algum grupo de apoio, conversar com um bom amigo que o ouça sem criticar, julgar. Orar falando com Deus, pois os sentimentos precisam ser expressos,postos para fora, para a realidade do presente momento, pois aprisionados ficam mais intensos,obscuros, sombrios.
Permitir-se chorar, falar e ouvir o próprio lamento nos livra das garras da solidão em que nos colocamos. Nos faz relembrar, mas ao mesmo tempo resinificar os sentimentos tomando consciência de cada um deles, concatenando melhor as idéias.
O luto proporciona aprendizado importante sobre a vida e sobre nós mesmos. O luto nos diz que precisamos de um tempo. É tempo! Aquilo que não nos damos a muito!...
Estamos tão mecanizados em tudo, procurando organizar tudo para sobrar mais tempo, que acreditamos sermos imortais. E somos! Mas não na matéria. A matéria perece, tudo que tem vida material fenece. Somente é imortal e eterno o Espirito.
Precisamos de um tempo para reorganizar a vida, reorganizando as emoções.
Diante dessa nova consciência que vamos abarcando sobre a imortalidade da alma é que devemos cultivar nosso dia a dia . Vivendo em plenitude de amor, um dia de cada vez, com todos que estão ao nosso derredor.
Construindo, restaurando,perdoando,nos colocando por inteiro nas relações.
Não lamentando as perdas mas entendendo como experiencias do afeto que se forem verdadeiras não perecem jamais, mas que nos vinculam por toda eternidade.
Ai ficará somente a saudade. E a saudade é o amor que ficou.
Momentos de Inspiração
Momentos de inspiração vividos na tarefa do "Dialogo Fraterno" na Casa Espirita.
Quando o outro parte
São momentos de emoção intensa onde o pesar, a dor,o silencio nos leva a reflexão inevitável.
E nessa reflexão avaliamos os momentos bem e mau vividos, desse nosso viver junto a quem amamos.
Através das lembranças que vamos vasculhando em nossa mente, passamos por uma anamnese verificando os momentos em que fomos felizes; isso nos traz uma nostalgia, nosso coração se enternece.
Mas ao mesmo tempo lembramo-nos dos maus momentos trazendo a tona um peso maior a nossa dor. Isso machuca muito,fere,adoece.
A tristeza e a dor são recursos da alma para o recolhimento interior do ser, onde busca dentro de si as forças imanentes em seu espirito para auto superação.
Isso faz parte de Leis Naturais, leis de amor inerentes a Criação Divina.
Ermance Dufaux nos diz: "Na escuridão da tristeza existe uma mensagem de libertação".
Mas quando nos interiorizamos ficando fixados nas coisas negativas machucando ainda mais as feridas da alma.Esse estado de contrição significa culpa. E na vida ninguém erra sozinho.Principalmente nas relações.
Quando no luto ficamos extremamente sensibilizados, a tudo que não fizemos ou não pudemos fazer ao nosso ente querido. Até aquilo que ele não quis que fosse feito nos faz sentir em débito, pois penso: - eu poderia ter insistido mais.
Qualquer lembrança traz um peso enorme ao nosso coração gerando um sentimento de pesar.
Por isso é importante para o enlutado falar sobre o que esta sentindo, participar de algum grupo de apoio, conversar com um bom amigo que o ouça sem criticar, julgar. Orar falando com Deus, pois os sentimentos precisam ser expressos,postos para fora, para a realidade do presente momento, pois aprisionados ficam mais intensos,obscuros, sombrios.
Permitir-se chorar, falar e ouvir o próprio lamento nos livra das garras da solidão em que nos colocamos. Nos faz relembrar, mas ao mesmo tempo resinificar os sentimentos tomando consciência de cada um deles, concatenando melhor as idéias.
O luto proporciona aprendizado importante sobre a vida e sobre nós mesmos. O luto nos diz que precisamos de um tempo. É tempo! Aquilo que não nos damos a muito!...
Estamos tão mecanizados em tudo, procurando organizar tudo para sobrar mais tempo, que acreditamos sermos imortais. E somos! Mas não na matéria. A matéria perece, tudo que tem vida material fenece. Somente é imortal e eterno o Espirito.
Precisamos de um tempo para reorganizar a vida, reorganizando as emoções.
Diante dessa nova consciência que vamos abarcando sobre a imortalidade da alma é que devemos cultivar nosso dia a dia . Vivendo em plenitude de amor, um dia de cada vez, com todos que estão ao nosso derredor.
Construindo, restaurando,perdoando,nos colocando por inteiro nas relações.
Não lamentando as perdas mas entendendo como experiencias do afeto que se forem verdadeiras não perecem jamais, mas que nos vinculam por toda eternidade.
Ai ficará somente a saudade. E a saudade é o amor que ficou.
Momentos de Inspiração
Momentos de inspiração vividos na tarefa do "Dialogo Fraterno" na Casa Espirita.
Lagrimas
O coração foge das realidades da vida
Tem medo da ferida
Quando o outro parte
Ficamos sós, à parte
A nos perguntar
A nos perguntar
Deveria ter feito diferente ?
Deixá-lo feliz, contente ?
Dizer que o amava mais ?
Mas a vida é um corre-corre
e só depois que alguém morre, pensamos...
Eu precisava ter me dado mais!
E agora como fazer?
Como não entristecer?
Com a secura do coração
Só posso pensar numa coisa!
Que as lágrimas caídas
Amainam a ferida
Molhando o coração
E qual rio caudaloso
Que lava, verdeja, vivifica
Lagrimas pacificam o sentimento
Trazendo consolação.

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