Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2018

Luto transtorno ou doença ?

Luto não é transtorno ou doença, mas uma acontecimento natural em nossas vidas que deve ser compreendido e elaborado por nós . Vivemos dentro de um contexto de onipotência nos dias de hoje, são tantos os planejamentos , afazeres, que nos achamos imortais. Somente quando alguém próximo desencarna é que nos damos conta de que a morte existe. Ficamos angustiados com o acontecido mas evitamos  participar do acontecimento e dizemos :  Não me sinto bem em velório. Depois mando minhas condolências. Esse não me “sinto bem” fala exatamente do ponto em que nos encontramos com tal assunto. Das situações que nos colocam em cheque mate conosco mesmo. Ou seja; eu não sou imortal, um dia morrerei, e nunca pensei nisso. Situações como essa nos colocam para refletir não somente sobre a morte, mas a vida também. E como não somos educados nesse sentido, nos sentimos desconfortáveis em encará-los. Mas o que seria não saudável no luto levando-nos a doença? Sintomas que sugerem exager

Fases do luto

De acordo com a psiquiatra Elizabeth Kubber Ross quando estamos frente a um perigo eminente, diversas reações emocionais são despertadas em nós. Dentre os sentimentos expostos a negação, a raiva, negociação, depressão, aceitação, fazem parte.  Por isso nesses momentos primeiramente negamos o acontecido: - Isso não esta acontecendo comigo! Depois devido ao nosso censo de justiça ficamos com raiva; - Como pode acontecer  isso comigo?. Ao mesmo tempo perante a evidência do fato nosso instinto de sobrevivência orienta-nos para uma estratégia, e oferecemos tudo ao nosso alcance para obter mais tempo, ou supostamente a quem tem esse poder, (o agressor, Deus, destino). - Farei de tudo para que isso não aconteça novamente comigo! Posteriormente quando percebemos que falhamos na negociação e se esvaiu toda nossa energia ficamos prostrados e entramos em depressão: - Estou cansado de tudo! Nada mais me resta!  Finalmente compreendemos que não há nada a fazer, ante tal re