Por que agora? Por que comigo? Por que ele ou ela? Qual o sentido disso? O que fiz para merecer isso? Quando somos pegos de surpresa pela vida através da morte do ente querido,inúmeras perguntas nos vêm a mente. São perguntas que falam das inquietações de nossa alma frente ao inexorável. Essas perguntas mais do que respostas para aliviar nossa angustia revelam sentimentos. Sentimentos que não conseguimos manifestar, principalmente de raiva, de revolta. Ao invés de dizermos que doí, que estou triste,ferido, desolado; dizemos: Por que? Temos dificuldade de expressar nossos sentimentos e até de percebe-los. Por isso somos perguntadores obstinados, insistentes. São perguntas que não esperam ser respondidas e mesmo se forem não nos satisfaz. Sempre haverá um "mas" e um" não" as explicações naturais: doença, acidente, coincidência. Porque não podem ser respondidas dentro da lógica ou da razão pois são "questões existenciais". Elas nos
Reflexões da vida além da vida